domingo, 18 de setembro de 2011

"AS MÃES DE CHICO XAVIER"


O livro Por Trás do Véu de Ísis-inspirou o filme “As Mães de chico”




 Escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior. Ele traz a história de uma mãe que perdeu
 os dois filhos num curto espaço de tempo (um doente e o outro assassinado).


 Ela tenta buscar no espiritismo uma resposta do porquê desta tragédia dupla em sua vida.

Souto Maior acompanha esta mulher, que peregrina de sessão em sessão de psicografia tentando entender porque seus filhos lhe foram tirados prematuramente.


 A história se intercala com passagens da vida de Chico Xavier, personagem no qual o jornalista escreveu a biografia em seu primeiro livro.

É um livro que nos faz refletir sobre coisas importantes da vida. A passagem de quem vai, muitas vezes inexplicavelmente. E quando nós formos, a saudade e a dor ficarão?

Sem dúvida nenhuma o autor escreveu uma grande reportagem sobre o tema.

Um livro fácil de ler e de relatos impressionantes. 


Mesmo quem não acredita nestas coisas indico a leitura.


 Caso não acredite, tente ler como uma história, 


uma grande reportagem feita com relatos de cair o queixo.


 Quem sabe depois dessa leitura, muita gente passe a acreditar…

Título: Por Trás do Véu de Ísis
Autor: Marcel Souto Maior:
Editora: Planeta

O alento nas telas do cinema

Publicado em 3 de maio de 2011 

No filme "As Mães de Chico Xavier", a história de vida da mineira Célia Diniz inspirou o drama da personagem de Vanessa Gerbelli, que perde o filho de apenas três anos de idade e encontra consolo nas palavras mediúnicas. Em entrevista ao Caderno 3, Célia narra a experiência de ter sua vida exposta nas telas do cinema e sua convivência com o próprio Chico, amigo de seu pai

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Vanessa Gerbelli interpreta uma mãe que perde o filho de três anos. O perfil psicológico da personagem Elisa é diferente do de Célia, mas seu drama foi semelhante ao vivido pela mineira
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Célia Diniz atualmente é diretora do Centro Espírita Luiz Gonzaga. Sua história inspirou o filme "As mães de Chico Xavier"


Nas primeiras lembranças, recordam-no como um amigo de seu pai. Mas não um amigo comum. Não, porque aquele homem, diferente dos outros exemplares masculinos da década de 50, não desprezava a presença de crianças na sala de estar. Ele a cumprimentava carinhosamente, ainda que ela só tivesse cinco anos. Era simpático com todos, homens, mulheres e crianças.

Aquele Chico, escriturário da Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo, onde trabalhava o pai de Célia Diniz era um homem sensível, relembrado pelo sorriso, o apoio nos momentos difíceis, e pelo perfume suave e límpido que exalava dele, perceptível aos de espírito mais sensível.

Foi assim que o médium Chico Xavier entrou na vida da mineira Célia Diniz, como um companheiro da família, fundador do Centro Espírita Luiz Gonzaga, do qual o pai fazia parte como membro da diretoria. A convivência, contudo, tornou-se esporádica com os anos. Célia casou-se, mudou-se para Uberaba, teve filhos.

Mas o destino haveria de providenciar para eles um novo encontro. E aconteceu quando a forte mulher, professora de Química, mãe de três crianças, perdeu, em um acidente revoltante de tão simplório, o filho de três anos. Rangel Diniz caiu da garupa de uma bicicleta e faleceu.

A mãe então viajou novamente ao Triângulo Mineiro para rever o médium. E o consolo encontrado em sua sabedoria e nas palavras do filho, psicografadas por Xavier em duas cartas, reergueu aquela mãe fragmentada pela dor da saudade. "Estar com Chico era muito mais do que receber notícias do filho. A pessoa dele transbordava amor e isso ajudava a reconfortar o coração e seguir em frente", afirma Célia.

Na carta, uma letra quadriculada, de quem ainda está aprendendo a desenhar as palavras, avisa à mãe que chegou bem e que está na boa companhia de parentes e amigos da família que já se foram.

"O Chico nos ensinava que era preciso estar muito atento às cartas e ter um bom nível de exigência para ter certeza de que a mensagem de um médium é verídica. Ali não havia dúvidas. Rangel fazia referências a diálogos muito particulares, entre mim e meu marido, a apelidos familiares, coisas das quais Chico não tinha como saber", afirma Célia.

Sobre as mensagens, o próprio médium autorizou que ela as publicasse em alguma ocasião, pois que era rara a comunicação de uma criança tão pequena. De fato, elas o foram no livro "Caravana de Amor", uma compilação de cartas psicografadas.

Roteiro
E foi em pesquisas nos livros de Chico Xavier, estudando minuciosamente as cartas destinadas a mães, que o roteirista Emmanuel Nogueira entrou em contato com a história de Célia.

Na época, a mineira já era diretora do Centro Espírita Luiz Gonzaga, conhecia a Estação Luz Filmes e o trabalho de Eduardo Girão. O produtor, por sua vez, também a conhecia. Assim, sua história foi indicada para compor o filme.

"O perfil psicológico da mãe interpretada por Vanessa é diferente do meu, mas a história da criança é igual. Depois que assisti, perguntei a Vanessa como ela tinha conseguido dar conta, já que é muito verdadeira a emoção passada por ela quando a personagem descobre que o filho está morto. Ela me disse: ´Não foi tão difícil. Tenho um filho de 4 anos´", revela a mãe.

Em 2006, Célia perdeu ainda a filha Mariana, vítima de dengue hemorrágica, aos 27 anos. Apesar da natural dor da perda, Célia afirma sentir-se feliz e consolada. "Sei que a vida da minha filha não foi interrompida, mas sim elevada a outro plano".

Para Célia, os filmes que seguem essa linha espírita, constante nas películas produzidas pela Estação Luz, como "Bezerra de Menezes - Diário de um espírito" e "Chico Xavier", auxiliam as pessoas a encontrar respostas espirituais. "Empresto a minha dor para o cinema porque sei que ela não é apenas uma dor, mas uma superação. Ela é a prova de que é possível alcançar esse bem-estar e esse consolo. Quero que outras mães tenham a oportunidade de se sentir assim", reforça Célia Diniz. "As mães de Chico Xavier"  Segundo a produção, o filme já atingiu a marca de meio milhão de espectadores. 


Fique por dentro O filme

"As Mães de Chico Xavier"
 conta a história de três mães: Ruth (Via Negromonte), cujo filho jovem enfrenta problemas com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar com o marido a perda do filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes), e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. Suas histórias se cruzam quando elas recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do contato mantido com Chico Xavier. Nelson Xavier revive o papel do medium mineiro. Herson Capri interpreta Mário, marido de Ruth. Caio Blat vive um jornalista que quer investigar o médium. "Mães" foi filmado nos meses de abril e maio de 2010, com locações nas cidades de Guaramiranga, Pacatuba e Fortaleza, no Ceará, tendo as filmagens sido concluídas em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico Xavier. O roteiro é inspirado no livro "Por Trás do Véu de Isis", do jornalista e escritor Marcel Souto Maior, com roteiro original de Glauber Filho e Emmanuel Nogueira.

MAIS INFORMAÇÕES
"As mães de Chico Xavier" (
Brasil, 2011), de Glauber Filho e Halder Gomes. . Com Nelson Xavier e Vanessa Gerbelli. Drama. 108 min. 
MAYARA DE ARAÚJOREPÓRTER



UMA HOMENAGEM AO AMIGO-AILTON ANTONIO SILVA-QUE SE EMOCIONOU COM O FILME, ASSIM COMO EU TAMBÉM-ROSE.

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Emmanuel