Reencarnações de Joanna de ângelis
Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS.
Joanna de Cusa
Joanna de Ângelis, em uma de suas encarnações, foi Joana de Cuza, uma das piedosas mulheres do Evangelho. Era esposa de Cuza, procurador de Herodes, o Tetrarca - governador de uma tetrarquia, ou seja, uma das partes de um estado ou província dividida em quatro governos. Joana foi curada por Jesus (Lucas VIII, 2 e 3), com Maria Madalena, Suzana e muitas outras mulheres, às quais lhes prestava assistência com os seus bens. Em Lucas 24:10, é mencionada entre as mulheres que, na manhã de Páscoa, tendo ido ao sepulcro de Jesus, o encontraram vazio.
Em Roma, no dia de 27 de agosto do ano 68, foi sacrificada numa fogueira no Coliseu, por não renunciar à fé em Jesus. Desencarnou perdoando seus carrascos.
Sóror Juana Inés de La Cruz
Nasceu no México, em San Miguel Neplanta, no ano de 1651. Foi Juana de Asbajey Ramirez de Santillana, filha de D. Manuel Asbaje, espanhol, e de Isabel Ramirez de Santillana, indígena. Foi uma criança precoce. Começou a fazer versos aos cinco anos. Aos doze, aprendeu latim em vinte aulas; e português, aprendeu sozinha. Falava a língua indígena "nauatle", dos "nauas", geralmente chamados de astecas.
Na Corte, o vice-rei de Espanha, o Marquês de Mancera, querendo fazer brilhar ainda mais sua Corte, tal como na tradição européia, convidou a menina - prodígio de treze anos - para dama de companhia de sua mulher. Encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidades. Seus poemas de amor são até hoje citados, e suas peças, representadas em programas de rádio e televisão. Mas sua sede de saber era maior que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.
Na Corte, o vice-rei de Espanha, o Marquês de Mancera, querendo fazer brilhar ainda mais sua Corte, tal como na tradição européia, convidou a menina - prodígio de treze anos - para dama de companhia de sua mulher. Encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidades. Seus poemas de amor são até hoje citados, e suas peças, representadas em programas de rádio e televisão. Mas sua sede de saber era maior que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.
Aos dezesseis anos, ingressou para o Convento das Carmelitas Descalças e depois foi para a Ordem de São Gerônimo da Conceição, tomando o nome de Soror Juana Inês de la Cruz, ficando conhecida, pelos seus hábitos de estudo, como "Monja da Biblioteca".
Em 1690, dizia da necessidade do conhecimento geral para melhor entendimento e serviço a Deus, defendendo o direito da mulher de se dedicar às atividades intelectuais. Esse ponto de vista, consubstanciado em um documento, é considerado a "carta magna" da liberdade intelectual da mulher americana. Mulher de letras e ciências, foi a porta-voz das escravizadas do seu tempo.
É citada num artigo da revista "Seleções do Reader's Digest", edição de julho de 1972: "Soror Juana Inês de la Cruz: A Primeira Feminista do Novo Mundo." Dizia que é pela compreensão que o homem é superior aos animais. Trabalhando na cozinha do Convento, descobre muitos segredos naturais e, curiosamente, conclui que, se Aristóteles tivesse cozinhado, muito mais teria.
Como se vê, trata-se de um vulto muito importante para o México e para a Humanidade. Tanto assim, que a cédula de mil pesos tem a sua efígie.
Em 1695, houve uma epidemia de peste na região. Juana, socorrendo os doentes, desencarna em decorrência da mesma peste aos 44 anos.
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Emmanuel