quarta-feira, 1 de junho de 2011

autor do livro As Vidas de Chico Xavier

 Marcel Souto Maior, autor do livro As Vidas de Chico Xavier, que deu origem ao filme Chico Xavier, lançado em 2010 nos cinemas de todo o Brasil.

O livro As Vidas de Chico Xavier, escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior, que deu origem ao filme Chico Xavier, lançado em 2010, é o resultado de 98 entrevistas realizadas com amigos e dissidentes de Chico, pesquisas nas cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e nos arquivos da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Todas essas fontes foram consultadas para que pudesse compor um retrato mais fiel possível do médium.

Em entrevista, realizada no ano de 2003, Marcel relata como surgiu a ideia de lançar a obra, seu processo de elaboração e o que mudou em sua vida após este trabalho.

Como surgiu a idéia de escrever um livro sobre Chico Xavier? Por que o escolheu?
Marcel Souto Maior – Na época, eu era subeditor do “Caderno B” do Jornal do Brasil e fui escalado para escrever uma reportagem sobre a peça espírita Além da Vida, fenômeno de bilheteria visto por mais de 2 milhões de espectadores no Brasil. Durante a pesquisa, levantei informações sobre Chico Xavier e percebi que não havia ainda nenhuma biografia jornalística sobre ele. Chico tinha escrito mais de 400 livros, vendido mais de 20 milhões de exemplares e doado toda a renda dos direitos autorais a instituições beneficentes. “Eu não escrevi livro nenhum. Os espíritos escreveram”, ele repetia. Era preciso contar a história deste personagem – tão importante e intrigante - sem preconceitos, com objetividade. Eu decidi enfrentar o desafio.
Ao longo de 270 páginas, conto a história do menino pobre, mulato, filho de pais analfabetos, nascido no interior de Minas Gerais, que – primeiro – se transforma em escândalo nacional ao passar para o papel mensagens assinadas por “mortos” ilustres e anônimos e que – com o tempo -, depois de muita perseguição e desconfiança, se transforma em ídolo popular, a ponte mais confiável no Brasil entre os “vivos” e os “mortos”.
 

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Emmanuel