Mensagem para os Enfermos do Corpo, da Mente e da Alma
Ruy Gibim
No estágio evolutivo em que nos encontramos, é possível que um dia adoeçamos na infância, na adolescência, na mocidade ou na velhice.
São raros os que adquirem a cura integral, porque esta vem de dentro para fora, melhorando a alma, equilibrando a mente e harmonizando o corpo, já que não existe corpo sadio sem mente sadia.
Toda ação medicamentosa, seja por via oral ou através dos poros, dos comprimidos, das injeções, dos remédios alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, imposição das mãos ou cirurgias, poderá nos ajudar, aliviar,melhorar ou curar. Contudo, os verdadeiros males procedem do coração, porque toda prática do mal opera lesões imediatas em nossa consciência, desajustando, desarmonizando os chacras ou plexos. Ao reencarnar, conduzimos os remanescentes de nossas faltas, quais raízes congênitas dos males que nós mesmos plantamos. Como a vida foi, é e será sempre o resultado de nossa própria escolha, cada um é livre para entrar pela porta estreita ou pela porta larga, ou seja, a porta da salvação ou a porta da perdição. Assim, aqueles que não querem melhorar pelo amor, um dia melhorarão pela dor-evolução, pela dor-expiação ou pela dor-auxílio¹. Como regenerar a saúde integral de pessoas que vivem desanimadas, desorientadas, pessimistas, revoltadas, inconformadas, irritadas, ou são ambiciosas, avarentas, maledicentes, preguiçosas, desocupadas, mal-intencionadas, descaridosas, mentirosas, indiferentes, imprudentes ou desumanas?
O que adianta Deus colocar à nossa disposição o plasma divino para vitalizar os nossos chacras e plexos, se estamos sempre desligados da usina divina?
Assim como, o que importa Jesus colocar em seu evangelho: "Não façais aos outros aquilo que não desejais que os outros vos façam"? [Mateus, 7:12.]
Não basta os médicos terrenos e os médicos espirituais tentarem nos ajudar, se, quando surgem as primeiras melhoras, abandonamos os medicamentos, esquecemos todos os conselhos salutares dos benfeitores espirituais e voltamos aos mesmos abusos que nos conduziram à enfermidade.
Como disse o Espírito Humberto de Campos:
Se Deus é o nosso maior e melhor amigo, se Jesus é o único guia real ou o único modelo a ser seguido na Terra e se os benfeitores espirituais são os amigos certos das horas incertas, por que não confiar em Deus, em Jesus, nos benfeitores espirituais e em si mesmo?
Conclusão: somente através do trabalho espontâneo e gratuito é que encontraremos a quitação dos débitos do passado, as facilidades para as realizações do presente e os créditos para o futuro, porque apenas o amor é capaz de cobrir as nossas multidões de pecados, conforme afirma o apóstolo Pedro (I, 4:8). Portanto, nunca nos afastemos do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da caridade que santifica.
¹ XAVIER, Francisco C. Ação e reação. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap. 19.
Revista Reformador - Agosto/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A caridade não brilha unicamente na dádiva. Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano.
Emmanuel