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POEMA Desejava, Jesus, Ter um grande armazém De bondade constante Maior do que os maiores que conheço Para entregar sem preço As criaturas de qualquer idade As encomendas de felicidade Sem perguntar a quem. Eu desejava ter um braço mágico Que afogasse os doentes Sem qualquer distinção E um lar onde coubesse Todas as criancinhas Para que não sentissem solidão. Desejava, Senhor, Todo um parque de amor Com flores que cantassem, Embalando os pequeninos Que se encontram no leito Sem poderem sair, E uma loja de esperança Para todas as mães. Eu queria ter comigo Uma estrela em cuja luz Nunca pudesse ver Os defeitos do próximo E dispor de uma fonte cristalina De água suave e doce Que pudesse apagar Toda palavra que não fosse Vida e felicidade. Eu queria plantar Um jardim de união Junto de cada moradia Para que as criaturas se inspirassem No perfume da paz e da alegria. Eu queria, Jesus, Ter os teus olhos Retratados nos meus A fim de achar nos outros, Nos outros que me cercam, Filhos de Deus E meus irmãos que devo compreender e respeitar. Desejava, Senhor, que a bênção do Natal Estivesse entre nós, dia por dia, E queria ter sido Uma gota de orvalho Na noite em que nasceste A refletir, Na pequenez de minha condição, A luz que vinha da canção Entoada nos Céus: - “Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra, Boa Vontade em tudo, Agora e para sempre!...” Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, na noite de 21-09-74, em Uberaba, Minas |
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A caridade não brilha unicamente na dádiva. Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano.
Emmanuel